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Posted by : Karen Oswald quinta-feira, 8 de setembro de 2011



Tenho observado o modo como as pessoas vem se comportando em seus ambientes de trabalho, e preciso dizer que alguns pontos estão além de choque de gerações e maturidade. Eu que pouco sei sobre comportamento, perto daqueles estudiosos deste tema, atrevo-me a dizer que não há padrões que expliquem a falta de comprometimento, por exemplo. Gastariamos um alfabeto inteiro tentando classificar em gerações, mas vemos o mesmo comportamento em todas elas.

O que separa o comprometimento do envolvimento descompromissado é a zona de conforto. E essa zona cresce, a medida que não criamos formas de conte-la. E não importa a geração, raça, genero ou idade, o vilão arqui inimigo da falta de comprometimento é a falta de empatia do outro lado. Os profissionais não querem mais ser tratados como simples recursos, querem ser reconhecidos como "pessoas", e assim ter suas necessidades consideradas, negociadas e atendidas. "Se você não me dá o que eu quero ou preciso, minha zona de conforto cresce e devora os resultados". Concordando ou não com esta afirmação, não podemos nega-la.

Mas e como lidar com este fator, que acresce a outros tantos que temos nos que nos preocupar no dia-a-dia de nossa gestão? Eu poderia elencar uma série de tópicos, que tenho usado, com certa dificuldade, para contornar situações onde este comportamento se evidencia, mas eis o principal no meu check-list:

- Ouça com atenção. E ouça o que as palavras não dizem.
- Invista tempo para conhecer as pessoas com quem trabalha, saber quem elas são.
- Na base do grito não se consegue nada.
- Quando não puder agregar, não interfira. Deixe espaço para criatividade das pessoas.
- Não critique o trabalho de outra pessoa até tê-lo realizado ao menos uma vez.
- Espere que as pessoas te surpreendam, mas reduza suas expectativas.
- Sempre dê alguns passos para trás antes de avançar.
- Respire fundo, respire fundo e respire fundo mais uma vez.
- Reconheça, obrigado e parabéns ajudam a criar pontes.
- Lembre-se de pedir por favor e me desculpe, educação é o básico.
- E nos momentos em que estiver cansado, decepcionado, não abuse da critica.


E esta caixinha de atitudes que compartilho aqui, também estou aprendendo a praticar, são conceitos simples, alguns deles são praticados de forma muito efetiva no mundo ágil. Mas,  o recado que deve ficar é que independente das outras pessoas, entregue-se a tudo que te fizer brilhar os olhos e acelerar o coração, visto que o tudo mais, é nada. E lembre-se que seu foco tem que estar no resultado, as pessoas serão parte, ou serão um meio.

Espero que possam aproveitar no cotidiano de vocês e fiquem livres para acrescentar novas dicas! Ótimo retorno de semana, um abraço!

{ 2 comentários... read them below or Comment }

  1. Ai...adorei isso!!! "Se você não me dá o que eu quero ou PRECISO, minha zona de conforto cresce e devora os resultados". Isso é realmente inevitável, não é uma escolha planejada... já sofri tanto com isso que desisti por um tempo de fazer parte da estrutura de uma empresa como colaboradora, optei por ter autonomia... e riscos lógico, mas acredito que a grande revolução nesse meio se dará quando empresas e colaboradores conseguirem enxergar com real clareza a razão de estarem juntos e o quanto é importante trabalharem lado a lado, e quando conseguirem ver o outro como PESSOA, como parceiro e como alguém que tem os mesmos anseios e necessidades.

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  2. Concordo plenamente com tuuuuuuudo isso.

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